Para pensar: o minimalismo enquanto estética de consumo misógina e aporofóbica
"Eu odeio o minimalismo.
Eu o odeio como performance artística pessoal, mas eu também odeio (o minimalismo) como estética: branco-sobre-branco-sobre-branco, e um armário meticulosamente montado com roupas e sapatos corretos, básicos, neutros.
Em termos de méritos visuais, ou como um estilo com E maiúsculo, o minimalismo como resultado de hiper-curadoria só transmite uma mensagem: "Queria tomar o caminho mais seguro para o chique, cortar todos os possíveis erros ou riscos. Preciso reduzir o meu olhar ainda mais até que literalmente cada item que eu comprar diga às pessoas 'Eu poderia ter algo mais interessante, mas eu tenho dinheiro suficiente para escolher 'não'.".
Porque vamos ser claros sobre o que a estética minimalista, pelo menos como uma escolha de estilo pessoal, na verdade é: um arremedo de conotações de simplicidade e até mesmo, em certo grau, ascetismo, sem realmente desistir do luxo.
Sendo minimalista: "Pare de desperdiçar dinheiro em todos os móveis baratos! Com esta mesa de jantar de US$4.000 você nunca precisará de outro móvel!" - o que significa ter dinheiro suficiente para investir no seu guarda-roupa, reduzido a um armário-cápsula com tops básicos caríssimos. A decoração vagamente oriental - porque assumimos que qualquer coisa que não está repleta de cor e estampa é automaticamente oriental - que tomou uma quantidade incrível de tempo e atenção para montar, com um resultado que parece casual...
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